Projeto Resgate da Vida Marinha será apresentado em Cananéia

Convite

No próximo dia 10 de maio, a ONG COATI irá apresentar o projeto Resgate da Vida Marinha com a presença de parceiros e autoridades envolvidas na ação. O evento será realizado das 13h30 às 18 horas, no prédio da Bola de Neve Church, localizado no Centro de Cananéia, litoral sul de São Paulo.
O seminário de apresentação contará com a participação dos prefeitos de Ilha Comprida, Décio José Ventura, e do Balneário de Cananéia, Pedro Ferreira Dias Filho. A entidade estará representada pela presidente do Conselho Deliberativo e Fiscal, Márcia Carneiro Leão, e a veterinária do núcleo Juréia, Ana Carolina Baptista Pinheiro.
No encerramento do evento haverá um coquetel e a apresentação do veículo que será utilizado no resgate dos animais marinhos. Trata-se de um Fiat Doblo Cargo adaptado que foi adquirido por meio de uma emenda parlamentar do então deputado estadual Pedro Bigardi, prefeito eleito em Jundiaí.

O Projeto
A equipe será formada por biólogos, veterinários e voluntários e será realizada em parceria com o Instituto Gremar, pioneiro na Baixada Santista no resgate e reabilitação de animais marinhos vitimados, entre outras ações ambientais. O Centro de Reabilitação do Gremar está instalado na Ilha de Arvoredos, no Guarujá.
O núcleo COATI-Juréia irá atuar em Ilha Comprida, onde há a maior incidência de animais marinhos encontrados no litoral sul paulista, como tartarugas marinhas, aves residentes e até pinguins e lobos-marinhos no inverno. O objetivo é realizar o primeiro atendimento em Ilha Comprida e, nos casos mais graves, o veículo irá transportar o animal para tratamento no Instituto Gremar.

Visitação monitorada recomeça pela Fazenda Ribeirão

Fazenda-Ribeirão
A Fazenda Ribeirão se localiza próximo a entrada do PA11 no Eloy Chaves

Há mais de dois anos, a Serra do Japi está fechada para visitação, mas a Prefeitura de Jundiaí, por meio da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente e Secretaria de Agricultura e Turismo, firmaram parceria com a Fazenda Ribeirão para reabrir uma de suas trilhas, em área pouquíssimo conhecida, próximo a entrada do PA11, no Eloy Chaves.

O diretor de Meio Ambiente Flávio Gramolelli e  a diretora de Turismo Marcela Moro conheceram o Passeio Ecológico Ambiental da Fazenda Ribeirão, que foi elaborado com fins a contemplar o meio ambiente preservado da Serra do Japi e as práticas agrícolas com sustentabilidade.

O Passeio é imperdível para os que reconhecem a necessária preservação do Japy e desejam conhecer um patrimônio centenário que é a Fazenda Ribeirão. O pacote inclui café da manhã ou da tarde, artesanato, herbário, banho de cascata, e muita cultura e civismo.

O agendamento de grupos é exclusivamente pelo endereço eletrônico: fazendaribeirão@gmail.com.

 

Declaração Universal dos Direitos da Água

ONU

Proclamada com o objetivo de atingir todos os indivíduos, todos os povos e todas as nações do planeta, a Declaração Universal dos Direitos da Água foi feita para que todos os homens, tendo-a sempre presente no espírito, se esforcem, através da educação e do ensino, para respeitar os direitos e obrigações anunciados. E assumam, com medidas progressivas de ordem nacional e internacional, seu reconhecimento e aplicação efetiva.

01. A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade e cada cidadão é plenamente responsável pela água nossa de cada dia;

02. A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial da vida em todo ser vegetal, animal ou humano. Sem água não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano – o direito à vida, tal qual é estipulado no Artigo 30 da Declaração Universal dos Direitos do Homem.

03. Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

04. O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e dos seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente, para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

05. A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é sobretudo um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

06. A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: é preciso saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

07. A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento, para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

08. A utilização da água implica o respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo o homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

09. A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

10. O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

Fonte: ONU (Organização das Nações Unidas)

Prefeito de Indaiatuba é eleito presidente do PCJ

O Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Consórcio PCJ) elegeu na manhã do dia 8 de março, o prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira, o 11º Presidente da história da entidade. Cerca de 30 prefeitos da região das Bacias PCJ estiveram presentes no centro de Convenções Aydil Pinesi Bonachella, em Indaiatuba, para participar das eleições. No total, mais de 200 pessoas presenciaram a reunião.

A região da Aglomeração Urbana de Jundiaí não elegeu nenhum prefeito como representante a diretoria e conselho do Consórcio PCJ, apenas a DAE Jundiaí conseguiu se eleger como empresa.

O Presidente eleito do PCJ reafirmou o compromisso com água de qualidade e em quantidade para o abastecimento. O grande tema a ser conduzido por Nogueira como presidente da entidade serão as discussões em torno da renovação da outorga do Sistema Cantareira, previsto para iniciar ainda neste semestre.

O primeiro ato como presidente do PCJ será descer o rio Jundiaí no Mundial da Água (23/03), percorrendo um trecho de cinco quilômetros em Indaiatuba, em um bote inflável do Corpo de Bombeiros. A saída está marcada para as 9h, em frente à antiga Estação Ferroviária de Itaici.

 

Inscrição para o Conselho de Gestão da Serra segue até dia 27 de março

Até o dia 27 de março está aberto o cadastro para entidades da sociedade civil, proprietários de áreas na Serra do Japi para participação do Conselho de Gestão da Serra do Japi no biênio de 2013/2015. O grupo será formado por 16 pessoas, que deverão ser escolhidas em eleição marcada posteriormente.

Para o diretor de Meio Ambiente, Flávio Gramolelli, a participação da população nas ações que envolvam a Serra do Japi é fundamental. “É importante que haja a ampla discussão de políticas públicas para proteção, preservação e recuperação das áreas. Reagindo aos problemas que surgirem através de alternativas e estratégias para o enfretamento das situações”.

Para participar do processo de composição, os interessados devem entregar formulário preenchido na Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente em horário comercial. Na página é possível encontrar a relação dos documentos necessários para a inscrição.

Entre as atribuições do conselho estão: propor ações para o estabelecimento e aprimoramento contínuo da política ambiental da Serra do Japi; acompanhar as ações da administração municipal, relativas à consolidação da Reserva Biológica Municipal, com a instituição de uma estrutura administrativa adequada, elaboração do plano de manejo, desapropriações, expansão do seu território e recuperação de áreas degradadas; propor e promover o desenvolvimento de estudos; fiscalizar a utilização dos recursos do Fundo Municipal de Conservação da Qualidade Ambiental; apresentar propostas e relatórios.